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Justiça mantém prisão do empresário que colocou bomba perto do Aeroporto JK

A juíza Acácia Regina Soares de Sá afirma que os fatos "caracterizam a situação de acentuado risco à incolumidade pública"

   O empresário George Washington de Oliveira Sousa vai continuar preso, conforme determinou a Justiça do Distrito Federal, neste domingo (25) .

A  juíza Acácia Regina Soares de Sá, converteu a prisão em flagrante, realizada na noite de ontem (24), em prisão preventiva, em sua decisão ela ressalta a gravidade dos fatos e o acentuado risco à incolumidade pública. “Suficientes para justificar a segregação cautelar como medida necessária e adequada para contenção de seu ímpeto delitivo, o qual colocou em risco toda a sociedade”.

No entendimento da  magistrada, a continuidade da prisão do empresário é a garantia da ordem pública, além da precaução contra possíveis tentativas de novos crimes.

“A garantia da ordem pública, além de visar impedir a prática de outros delitos, busca também assegurar o meio social e a própria credibilidade dada pela população ao Poder Judiciário, vez que os armamentos e artefatos encontrados em posse do autuado possuem grande potencial lesivo, entre elas um fuzil AR10, duas espingardas calibre 12, 30 cartelas de munição 357 magnum, 39 cartelas de munição 9 mm contendo contendo 10 munições intactas não deflagradas, duas caixas contendo 50 munições de 9 mm, entre outros, capazes de causar danos a uma grande quantidade de pessoas e bens”.

Durante depoimento, o empresário confessou  aos policiais civis que o objetivo era causar o caos para que fosse decretado estado de sítio e acontecesse uma intervenção militar.

“Eu resolvi elaborar um plano com manifestantes do QG do Exército para provocar a intervenção das Forças Armadas e a decretação do estado de sítio para impedir a instauração do comunismo no Brasil”.

O empresário contou que chegou em Brasília no dia 12 de novembro para participar das manifestações realizadas no acampamento do QG do Exército.

O futuro ministro da Justiça acompanha os desfechos do caso desde o início e mais uma vez se manifestou por meio de sua conta no Twitter. Ele classificou o ato como terrorismo.

“As investigações sobre o inaceitável terrorismo prosseguem.O delegado Andrei, futuro Diretor Geral da PF, tem feito o acompanhamento, em nome da equipe de transição. Não há pacto político possível e nem haverá anistia para terroristas, seus apoiadores e financiadores”.

Dino parabenizou o trabalho da PCDF e pediu maior engajamento de outras forças de seguranças federais.

“Reitero o reconhecimento à Polícia Civil do DF, que agiu com eficiência. Mas, ao mesmo tempo, lembro que há autoridades federais constituídas que também devem agir, à vista de crimes políticos. As investigações sobre o inaceitável terrorismo prosseguem. O delegado Andrei, futuro Diretor Geral da PF, tem feito o acompanhamento, em nome da equipe de transição. Não há pacto político possível e nem haverá anistia para terroristas, seus apoiadores e financiadores”.

O futuro ministro também disse que “Irá propor que o Procurador Geral da República e o Conselho Nacional do Ministério Público constituam grupos especiais para combate ao terrorismo e ao armamentismo irresponsável. O Estado de Direito não é compatível com essas milícias políticas”.

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