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Em reunião ministerial, Lula chama Bolsonaro de “covardão”

Presidente atacou adversário ao comentar depoimento de generais à Polícia Federal

   Durante uma reunião ministerial nesta segunda-feira (18), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) classificou seu adversário político, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como “covardão”. Na ocasião, o petista acusou o ex-chefe do Executivo de planejar um golpe, mas não ter tido “coragem” para pô-lo em prática.

– Se, há três meses, quando a gente falava em golpe parecia apenas insinuação, hoje nós temos certeza que este país correu sério risco de ter um golpe em função das eleições de 2022. E não teve golpe, não só porque algumas pessoas que estavam no comando das Forças Armadas não quiseram fazer, não aceitaram a ideia do presidente, mas também porque o presidente é um covardão – declarou, segundo informações do Metrópoles

No momento de sua fala, Lula comentava os depoimentos dos generais Marco Antônio Freire Gomes e Carlos Almeida Baptista Júnior à Polícia Federal (PF). Eles acusaram Bolsonaro de pretender evitar a posse do petista.

– Ele não teve coragem de executar aquilo que planejou. Ficou dentro de casa, aqui no Palácio, chorando quase que um mês e preferiu fugir para os Estados Unidos do que fazer o que ele tinha prometido. Na expectativa de que, fora do país, o golpe poderia acontecer, porque eles financiaram as pessoas das portas dos quartéis para tentar estimular a sequência do golpe – acrescentou o petista.

No último sábado (16), o ex-presidente Bolsonaro se manifestou sobre as oitivas dizendo que trata-se de uma “narrativa idiota”.

– Sobre o Estado de Defesa e o Estado de Sítio, precisa convocar um conselho com diversos integrantes. Para que fosse implementado, precisaria convocar o conselho, inclusive com presidente da Câmara e do Senado. E não teve nenhum conselho convocado. Aqui não é Hugo Chávez, Maduro. Dados os considerandos, quem dá a palavra final é o Parlamento. Já a Garantia da Lei e da Ordem não se pode fazer do nada. Tem que ter fundamento. Não é crime falar sobre o que está previsto na Constituição Federal. Você pode discutir e debater tudo o que está na Constituição Federal. O que falam em delação, em depoimentos, é problema de quem falou. É uma narrativa idiota [dizer que houve crime] – assinalou em entrevista ao colunista Paulo Cappelli.

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