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Força-Tarefa SUSP realiza primeira prisão de líder de organização criminosa no Ceará

 Investigação realizada pela Força-Tarefa SUSP de Combate ao Crime Organizado no Estado do Ceará resultou na prisão do acusado de fazer parte de organização criminosa que atua no Estado.

A ação foi comemorada pelo ministro da Justiça, André Mendonça nas redes sociais. “Em janeiro, lançamos a Força-Tarefa SUSP de Combate ao Crime Organizado e já estamos colhendo os resultados: prisão de integrante de org. criminosa que participou dos ataques no Ceará em 2019, inclusive planejando atentados contra autoridades! Parabéns integrantes da FT SUSP CE!”.

A prisão ocorreu nesta quinta-feira (18), na capital Fortaleza (CE). O suspeito é apontado pelas forças de segurança pública locais como responsável pela onda de ataques ocorrida no estado nos meses de abril e setembro de 2019. Na época, o acusado teria coordenado uma série de ataques a prédios públicos, além de planejar o assassinato de autoridades governamentais. Ele estava sendo procurado desde 2019.

 

O criminoso foi detido graças ao trabalho conjunto da Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Departamento Penitenciário Nacional, Secretaria de Administração Penitenciária e Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, membros da Força-Tarefa SUSP, lançada em janeiro deste ano e coordenada pela Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Ceará e Rio Grande do Norte foram os primeiros estados a aderirem ao plano, ambos de forma voluntária.

Força-Tarefa SUSP

O Plano de Forças-Tarefas SUSP de Combate ao Crime Organizado foi lançado em janeiro deste ano pelo MJSP e conta com a atuação conjunta, integrada e coordenada entre as polícias da União e dos estados. As ações terão como foco prevenção, repressão, monitoramento e investigação de grandes organizações criminosas a partir da atuação conjunta entre as polícias da União e dos estados. Além disso, as forças-tarefas pretendem isolar lideranças do crime organizado no sistema prisional, bem como descapitalizar facções por meio de bloqueio e venda antecipada de bens.

Os quatro eixos de atuação do Plano são: Inteligência de todos os órgãos de segurança pública envolvidos, análise criminal estratégica, policiamento ostensivo de forma especializada e adoção de procedimentos investigativos capazes de dar respostas efetivas e oportunas para a redução e repressão à criminalidade.

A adesão dos Estados acontece em três etapas. Inicialmente foram convidados a aderirem voluntariamente os seis estados que apresentaram os maiores acréscimos em números absolutos de homicídios no primeiro semestre de 2020, quando comparados ao mesmo período de 2019. A partir de junho deste ano, a adesão será facultada aos estados onde estão localizadas Penitenciárias Federais, desde que não tenham sido contemplados na primeira etapa e, a partir de janeiro de 2022, os demais Estados poderão fazer a adesão voluntária ao Plano.(Com informações Ministério da Justiça).

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