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Proposta de voto impresso auditável diminui segurança das eleições, diz Barroso

O ministro chamou de “bobagens” as declarações sobre possibilidade de fraude e disse esperar que o fim desse discurso ocorra primeiro por meio do “surgimento da verdade do que pela persecução criminal”.

  O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, voltou a criticar a proposta que institui o voto impresso auditável no Brasil. Para ele, a medida significaria diminuição da segurança do processo eleitoral.

“Vão pedir recontagem. Vai dar defasagem entre os votos. Vão questionar e judicializar com pedido de fraude. Na recontagem, vai sumir voto, aparecer voto. Isso tudo vai diminuir a segurança. […] Em partes do país isso pode significar o risco de vida”, declarou.

O ministro chamou de “bobagens” as declarações sobre possibilidade de fraude e disse esperar que o fim desse discurso ocorra primeiro por meio do “surgimento da verdade do que pela persecução criminal”.

De acordo com o presidente do TSE, as recentes falas do presidente da República sobre uma possível eleição fraudada não são criminosas, no entanto, “se forem consideradas como atentados à liberdade do voto e à democracia, podem ser eventualmente classificadas como crime de responsabilidade. Mas aí é uma matéria política para o Congresso Nacional”, ressaltou.

Barroso participou de transmissão ao vivo promovida pelo Grupo Prerrogativa para discutir “tensões que permeiam o processo eleitoral” e a “pressão do Executivo pela volta do voto impresso”.

Além do presidente do TSE, o advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, também participou da conferência digital.

Fonte: Conexão Política

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