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Ministério da Saúde alerta para risco de falta de oxigênio em MT e 5 Estados

 O Ministério da Saúde informou que situação de Mato Grosso é preocupante quanto ao risco de falta de oxigênio nos hospitais que atendem pacientes covid-19. O alerta foi feito em reunião com representantes da empresa White Martins e o Gabinete Integrado de Acompanhamento da Epidemia de Covi-19 (Giac), na sede do Ministério Público Federal (MPF), em Brasília, na segunda-feira (22).

A reunião foi para tratar medidas e evitar que outros estados fiquem sem o produto, a semelhança do que ocorreu no Amazonas, no começo do ano. A empresa alega que a demanda pelo gás aumentou 300% em alguns locais e também há a dificuldade de logística.
O general Ridauto Fernandes, diretor de Logística do Ministério da Saúde, explicou as medidas adotadas pela pasta para evitar o desabastecimento. Ele alertou que a situação é mais preocupantes em 6 estados: Acre, Rondônia, Mato Grosso, Amapá, Ceará e Rio Grande do Norte. A situação nesses locais está sendo monitorada pelo Ministério.
No encontro, o militar o diretor informou que estão em curso tratativas para aumentar a produção de cilindros e para instalar concentradores de oxigênio em diversos locais, que funcionarão de forma similar às miniusinas produtoras do insumo. Estados em situação mais grave, como Acre e Rondonópolis, estão recebendo o produto por meio de aeronaves da Força Aérea.
Na semana passada, cidades de Mato Grosso sofreram com a falta de gás. A dificuldade é quanto à logística, visto que os cilindros são abastecidos em outros municípios e não há recipientes reserva para suprir a demanda, enquanto o outro é cheio.
Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES), informou que está ciente da possibilidade da falta do produto e tem tomado as providências para que a situação não ocorra.
“Entre as medidas adotadas estão os aditivos contratuais, aumento de reservatórios e diálogo com fornecedor sobre logística”, diz trecho do comunicado, que garantia produto suficiente para a demanda.
Outro trecho do comunicado diz que “nos últimos 3 dias, dois distribuidores privados de oxigênio, que atendem à aproximadamente 50 municípios, alertaram para a dificuldade de logística, pois o abastecimento das cargas era realizado na cidade de Cubatão, em São Paulo, e foi transferido para o Rio de Janeiro. O fato está causando um tempo maior de transporte e, com isso, risco de desabastecimento. Neste momento não existem veículos disponíveis no país para ampliação da frota”. O problema foi levado ao Ministério da Saúde e discutido na reunião com o MPF.
As decisões tomadas no encontro serão discutidas com os membros do Ministério Público de cada estado e o Judiciário para que decisões sejam alinhadas. A reunião ocorre ainda essa semana.

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