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STF encara como declaração de guerra a indicação de Bia Kicis para CCJ da Câmara

 Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) teriam enviado recados ao governo Jair Bolsonaro e à cúpula do Congresso dizendo que a possível indicação da deputada conservadora Bia Kicis (PSL-DF) à presidência da CCJ (Comissão de Constituição de Justiça) da Câmara seria uma declaração de guerra à corte.

A CNN apurou que magistrados procuraram ministros do alto escalão da Esplanada dos Ministérios e parlamentares para demonstrar insatisfação com a entrega da principal comissão da Câmara à deputada. Ministros lembram que Kicis protagonizou uma série de atos considerados afrontas ao Supremo, como quando defendeu o impeachment dos ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes;

A parlamentar também é autora de uma PEC (proposta de emenda à Constituição) para antecipar a aposentadoria dos integrantes da corte para 70 anos – mirando a possibilidade de Bolsonaro ter direito a indicar mais nomes ao tribunal até o fim de seu mandato. Se aprovada, a medida atingiria, imediatamente, os ministros Marco Aurélio Mello, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski.

Hoje, os ministros se aposentam compulsoriamente aos 75 anos. Assim, até o fim de 2022, Bolsonaro indicará apenas o sucessor do agora decano Marco Aurélio Mello.

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