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PT defende envio de bilhões do BNDES para financiar obras de governos ditatoriais

“Não só nós fizemos tudo certo para as grandes empresas nacionais, sem qualquer irregularidade, como a iniciativa deu frutos positivos para a economia brasileira e para o emprego no Brasil”, defendeu a ex-ministra.

  A ex-presidente da Caixa Econômica Federal e ex-ministra do Planejamento Miriam Belchior, defendeu o envio de dinheiro do  Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar obras dos governos ditatoriais de Cuba e Venezuela.

 “No caso de empréstimos para outros países, são financiamentos para empresas brasileiras realizarem obras no exterior. Não é financiamento direto para outros países, a gente não empresta para eles e pronto. Não, a gente só empresta se as nossas empresas, as empresas brasileiras, forem realizar as obras, que é a modalidade chamada exportação dos serviços de engenharia”, disse a ex-ministra Miriam Belchior.

“Não só nós fizemos tudo certo para as grandes empresas nacionais, sem qualquer irregularidade, como a iniciativa deu frutos positivos para a economia brasileira e para o emprego no Brasil”, defendeu a ex-ministra.

A dívida de Cuba e da Venezuela com o BNDES já chega a R$ 3,539 bilhões (US$ 682 milhões). Durante os governos dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, empréstimos concedidos pela instituição brasileira para financiamento de obras nos dois países atingiram R$ 10,9 bilhões (US$ 2,1 bilhões).

A alegação oficial dos governos petistas era que os investimentos no exterior abririam oportunidades para empresas brasileiras. No entanto, o programa de financiamento à exportação de serviços de engenharia favoreceu apenas construtoras brasileiras envolvidas em esquema de corrupção e, também, sobretudo, países de esquerda aliados do governo de Lula e Dilma.

A partir de 2018, já durante o governo de Michel Temer, começou a haver inadimplência nos pagamentos dos dois países — o que fez o BNDES acionar o seguro do Fundo de Garantia à Exportação (FGE). A medida buscava coibir calotes em operações de empresas nacionais fora do Brasil.

De acordo com o site do BNDES, a ditadura cubana recebeu R$ 3,4 bilhões (US$ 656 milhões) em desembolsos e tem um saldo devedor de R$ 2,3 bilhões (US$ 447 milhões). No total, são 13 prestações em atraso a serem indenizadas. Outras 140 já foram indenizadas — ou seja, sequer foram pagas mesmo depois de tentativas de acordo.

Em relação à Venezuela, o desembolso do BNDES foi de R$ 7,8 bilhões (US$ 1.506 bilhão) e o saldo devedor é de R$ 1,2 bilhões (US$ 235 milhões). Há 42 prestações em atraso, a serem indenizadas pelo FGE. Já as prestações em atraso já indenizadas chegam a 510.

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