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PSOL se abstém em votação de projeto de moradias para 1.400 famílias em SP

Aprovada nesta quarta-feira (7) pelos vereadores, proposta de urbanização da Vila Leopoldina ainda precisa ser sancionada pelo prefeito Ricardo Nunes

    Os vereadores da bancada do PSOL na cidade de São Paulo não se manifestaram nem votaram durante a sessão da Câmara Municipal (foto) que aprovou, nesta quarta-feira (7), uma proposta de urbanização da Vila Leopoldina, bairro da zona oeste da capital paulista.

A proposta, chamada de PIU (Projeto de Intervenção Urbana) Leopoldina, permitirá a construção de moradias para cerca de 1.400 famílias de três favelas da região, informa a Folha. Ela enfrentava a oposição de moradores dos imóveis de alto padrão no bairro. O texto ainda terá de passar pela sanção do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

“Um dos terrenos a serem reurbanizados pertence ao grupo Votorantim e está margeado por vias onde é possível ver o consumo de crack durante o dia. São ruas vizinhas à Ceagesp”, escreve o jornal paulistano.

A Votorantim quer construir um polo corporativo na região, mas as obras que a empresa propôs excedem o permitido pela Lei de Zoneamento. Nesses casos, para construir a mais, é necessário pagar uma taxa chamada outorga onerosa. A companhia sugeriu, em lugar do pagamento da outorga, construir conjuntos habitacionais para os moradores das favelas.

Foi essa proposta que a Câmara paulistana aprovou por unanimidade nesta quarta, sem os votos do PSOL. Aparentemente, o partido do deputado Guilherme Boulos —que deve disputar a prefeitura em 2024— prefere apoiar ações midiáticas, como a invasão do shopping Iguatemi em junho do ano passado, em vez da real construção de casas para a população carente.

o Antagonista

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