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Propina: PF pede prorrogação de inquérito contra Renan ao STF

Delegado vê "linha investigativa viável"

  A Polícia Federal (PF) enviou pedido à ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), para prorrogar o inquérito que investiga supostos pagamentos de propina ao senador Renan Calheiros, relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid.

A corporação investiga se Renan teria recebido dinheiro de empresas do setor logístico e portuário para favorecê-las por meio de medidas provisórias que tramitaram no Congresso. O pedido para que o inquérito tenha mais tempo foi assinado no último dia 9, mas chegou ao Supremo na última quarta-feira (22).

O delegado Dhiego Melo Job de Almeida, autor do pedido, afirma que “ainda há linha investigativa viável para o aprofundamento das investigações”, especialmente sobre pagamentos oriundos da gigante ferroviária América Latina Logística (ALL) para empresas ligadas a Milton Lyra, que teria feito os repasses ao senador.

A PF identificou, de novembro de 2013 a janeiro de 2014, que a ALL fez cinco transferências eletrônicas totalizando cerca de R$ 3,2 milhões para duas empresas localizadas no mesmo edifício, na Avenida Faria Lima, em São Paulo, onde operaria um esquema de lavagem de dinheiro capitaneada por Lyra. As empresas em questão são a Porte Projetos Terraplenagem e Construções Ltda e a Link Projetos e Participações Ltda.

Outra descoberta importante feita pelos agentes é que, no dia de um dos pagamentos, Lyra ligou para o então presidente da ALL, Alexandre Santoro, de dentro do Senado.

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