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PF investiga se CPI vazou dados sigilosos. Randolfe irá ao STF

Vice-presidente da Comissão afirmou que não aceitará "intimidações"

  A Polícia Federal (PF) instaurou inquérito na quarta-feira (4) a fim de apurar um suposto vazamento de depoimentos sigilosos enviados pelo órgão à CPI da Covid-19. O material está ligado a duas investigações da PF acerca do caso Covaxin e da acusação de prevaricação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Não foi estipulado, contudo, quem são os alvos da apuração e onde o inquérito vai tramitar.

A PF disse, por meio de nota, que encaminhou à Comissão a íntegra dos autos dos inquéritos no dia 2 de agosto e o depoimento, sem edições, de oito pessoas intimadas. Desde então, vídeos e termos das oitivas foram divulgados pela imprensa.

– Em obediência às disposições processuais penais e com o objetivo de resguardar o andamento das investigações, a Polícia Federal solicitou à comissão parlamentar o necessário sigilo das oitivas – diz o órgão.

Em resposta, o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede), afirmou que não aceitará “intimidações” e que recorrerá ao Supremo Tribunal Federal (STF) para trancar o “inquérito ilegal e ilegítimo”.

– Atenção! Iremos ao STF com pedido de investigação contra o ministro da Justiça, Anderson Torres, e o diretor-geral da PF, Paulo Maiurino, para que o inquérito, aberto com o claro objetivo de atacar a CPI da Covid, seja trancado! Não vamos aceitar intimidações! – declarou Randolfe em sua conta oficial no Twitter.

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