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Lula perde primeira batalha e base aliada avisa pra não mexer com Campos Neto

Nos últimos dias, Lula tem criticado a atuação do BC, principalmente, em relação à fixação e manutenção da taxa de juros em 13,75%, pelo Comitê de Política Monetária (Copom)

     Presidente tem atacado autonomia do órgão e criticado taxa básica de juros, atualmente em 13,75%. Para deputados, política monetária precisa ser debatida, mas mudança seria ‘retrocesso’.

As críticas do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao Banco Central têm gerado embate e questionamentos no Congresso sobre a autonomia da instituição. Para os parlamentares, não há “ambiente” para mudar as regras que regem o órgão. 

A independência do BC foi estabelecida, por meio de lei, em 2021. A norma foi aprovada pelo Congresso e sancionada pelo então presidente Jair Bolsonaro. O texto estabelece o mandato de quatro anos para o presidente do BC e tem como objetivo blindar o órgão de pressões político-partidárias. 

Nos últimos dias, Lula tem criticado a atuação do BC, principalmente, em relação à fixação e manutenção da taxa de juros em 13,75%, pelo Comitê de Política Monetária (Copom). O presidente também chegou a dizer que a independência do Banco Central é “bobagem”. 

Na cerimônia de posse de Aloizio Mercadante nesta segunda-feira (6), Lula atacou o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que decide a respeito da taxa de juros. Na ocasião, ele disse que o Brasil tem “cultura” de juros altos, e que o patamar de juros e o comunicado do BC eram uma “vergonha” 

O atual presidente do BC é Roberto Campos Neto, indicado ao cargo por Bolsonaro.

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