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Janaina Paschoal diz que depoimento de Valeixo é favorável a Bolsonaro: Não houve crime

 A jurista e deputada estadual pelo Estado de São Paulo, Janaina Paschoal (PSL), usou o Twitter na manhã desta terça-feira, 12 de maio, para comentar o depoimento de Maurício Valeixo.

Conforme noticiado pelo Conexão Política nesta segunda (11), o delegado Maurício Valeixo, ex-diretor-geral da Polícia Federal, afirmou, durante o depoimento prestado, que nunca houve interferência do presidente Jair Bolsonaro em investigações do órgão.

Além disso, Valeixo relatou também que o presidente avisou por telefone que o demitiria e avisou que o ato seria publicado com a expressão “a pedido”, com o que concordou.

Segundo Valeixo, Bolsonaro nunca tratou diretamente com ele sobre troca de superintendentes nem nunca lhe pediu relatórios de inteligência ou informações sobre investigações ou inquéritos policiais.

O comentário de Janaina

Por meio do Twitter, Janaina disse que leu o depoimento de Valeixo na íntegra, e que ‘precisamos ser justos’ diante da situação Moro X Bolsonaro.

Segundo ela, “diferentemente do que vem sendo publicado, o Depoimento é completamente favorável ao Presidente da República. Dr Valeixo já havia pedido para sair e, na véspera da demissão, foi consultado… Aliás, Dr Valeixo foi consultado, à tarde, pelo Ministro (que não mencionou o ‘a pedido’, mas queria indicar o substituto) e foi consultado, à noite, pelo próprio Presidente, o que denota respeito”.

Ela prosseguiu assegurando que o depoimento de Valeixo afasta qualquer tipo de ‘falsidade ideológica’ por parte do Presidente Jair Bolsonaro.

“O depoimento do Dr Valeixo afasta a falsidade ideológica, que havia sido ventilada, pela publicação no Diário Oficial. Mas o depoimento foi além, pois o Delegado foi categórico ao assegurar que jamais houve interferência do Presidente em investigações.”

Na percepção de Janaina, “qualquer pessoa minimamente conhecedora do Direito Penal dirá que não houve crime.”

Apesar de admitir que os relatos de Valeixo são favoráveis à Bolsonaro, a jurista tentou minimizar os impactos contra Moro.

“Não houve crime de nenhuma das partes. Fortes emoções geram embates. Quando convidado, o Ministro não sabia. Mas, hoje, qualquer ser humano que venha a receber um convite do Presidente precisa ter consciência de que ele é difícil”, escreveu.

Por fim, Janaina entende que é ‘injustificável’ manter a instauração do inquérito, pois, segundo ela, “ao que tudo indica, não há [crime]. E inquérito serve para apurar crime”, finalizou a parlamentar.

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