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Governador de MT diz que não é favorável a medidas extremas mas é contra quem argumenta gripezinha

 Em uma live organizada pela Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso (OAB-MT), o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), afirmou, nesta quinta-feira (DEM), que é contra a adoção de medidas extremas de prevenção ao novo coronavírus. No entanto, argumentou que não é favorável aos discursos de que doença é apenas uma gripezinha, como se referiu o presidente Jair Bolsonaro.

Ele se posicionou contra o fechamento do comércio ao argumentar que as pessoas precisam trabalhar.

“Nós temos que tomar as providências necessárias para que, havendo um surto maior, a saúde pública posso responder e tratar pessoas infectadas, mas também precisamos tomar cuidado por que existem milhares de mato-grossenses que precisam trabalhar para viver no dia a dia”, declarou.

Mendes citou como antecipadas as restrições determinadas pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro. Segundo ele, a prefeitura decidiu fechar os estabelecimentos logo depois do primeiro caso registrado em Mato Grosso. “Se com um caso a prefeitura fechou tudo, como fica agora com mais de 100 casos?”, questionou.

Sobre a situação financeira do estado, o governador afirmou que só é possível honrar os compromissos se houver dinheiro na conta.

“Vamos observar arrecadação do mês de abril para definir os próximos passos. Certamente vai diminuir a entrada de dinheiro, logo deve diminuir os pagamentos”.

Um boletim divulgado pelo governo do estado nesta semana apontou os impactos da Covid-19 sobre o faturamento das empresas no estado e também sobre a receita estadual. Segundo o documento, houve uma queda de 18% na arrecadação geral do ICMS, com destaque para a queda no setor de comércio e serviços, que foi de cerca de 25%.

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