O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, acusou Dias Toffoli, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), de ter recebido dinheiro para vender sentenças. Segundo Cabral, o ministro do Supremo teria vendido sentenças favoráveis a dois candidatos a prefeituras fluminenses quando presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
As negociações, que somam R$ 4 milhões na época, teriam sido intermediadas pelo ex-policial José Luiz Solheiro. “O ministro Dias Toffoli lidera um grupo de pessoas para busca de vantagens indevidas e eu sou testemunha disso, porque eu participei, inclusive, de pagamentos de vantagens indevidas”, disse Cabral.
Ainda conforme delação de Cabral, a prefeita de Bom Jesus de Itabapoana, Branca Motta, conseguiu um resultado favorável por causa de um voto de Toffoli no TSE. “Por intermédio do José Luix Solheiro, a prefeita Branca Motta também encontrou a solução para conquistar, com vantagens indevidas, o voto do ministro Dias Toffoli no TSE”, disse o ex-governador.
