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Cúpula da extinta CPI da Covid e nomes do MDB jantam com Lula

Apesar de terem a senadora Simone Tebet como pré-candidata ao Planalto, emedebistas foram ao jantar com petista

  Um jantar na noite desta segunda-feira (11) na casa do ex-senador Eunício Oliveira (MDB-CE), em Brasília, Distrito Federal, reuniu o ex-presidente Lula (PT) e diversos personagens da política brasileira. Entre eles os três senadores que integraram a cúpula da extinta CPI da Covid no ano passado: Omar Aziz (PSD-AM), Renan Calheiros (MDB-AL) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

O encontro, que reuniu políticos de esquerda e de centro, também contou com vários parlamentares e ex-parlamentares do MDB, apesar de a sigla ter a senadora Simone Tebet (MDB-MS) definida como pré-candidata a presidente da República. Senadores emedebistas como Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), Rose de Freitas (MDB-ES) e Marcelo Castro (MDB-PI) foram ao jantar.

A presença de líderes do MDB no jantar com o petista parece contradizer o que tem sido defendido pelo deputado Baleia Rossi (MDB-SP), presidente do partido, que vem reforçando, ao longo das últimas semanas, que Tebet reúne apoio da maioria do MDB. Nesta segunda, Tebet se reuniu com o ex-presidente Michel Temer e com o próprio Rossi.

RENAN CALHEIROS DIZ NÃO QUERER UM “MEIRELLES 2”
Em uma entrevista concedida pelo senador Renan Calheiros para a edição desta semana da revista Veja, o emedebista afirmou que Lula é o único nome “para fazer o enfrentamento” contra o presidente Jair Bolsonaro. O parlamentar ainda disse que ao menos 14 diretórios da sigla devem preferir apoiar a candidatura do petista.

– Para fazer o enfrentamento do Bolsonaro, tem que ser com a candidatura do Lula. Não tem nada em segredo. Temos 14 diretórios cujas lideranças preferirão Lula, lideranças que têm projeto de poder estadual, têm governo, têm prefeituras de capitais e têm uma grande quantidade de prefeituras nos municípios – declarou.

Questionado sobre a candidatura de Tebet, Calheiros demonstrou relativo pessimismo com o nome. De acordo com ele, caso a parlamentar não consiga avançar nas pesquisas nos próximos meses, o melhor para a sigla seria apoiar Lula para não “ter um Meirelles 2”.

– A Simone indiscutivelmente é uma grande senadora, um quadro respeitável, mas, se ela não mexer na fotografia das pesquisas, é melhor apoiar o Lula. Esta eleição tem um significado único: apoiar o Lula ou não ter candidato. Não podemos ter um Meirelles 2 – completou.

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