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Covas atribui atraso à relação &#39conflituosa&#39 com a China, apesar da negativa de embaixador

 Em depoimento à CPI da Pandemia, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que a produção de vacinas contra a Covid-19 ficou “prejudicada” no país devido a atritos do governo federal com o governo chinês.

Essa alegação tem sido desmentida reiteradamente pelo embaixador chinês em Brasília, Yang Wanming, a mais recente delas há duas semanas, durante reunião com o deputado Aécio Neves (PSDB-MG), correligionário de Doria e presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados.

Dimas disse que Yang Wanming, embaixador da China no Brasil, relatou que o país asiático estava inconformado com algumas declarações feitas pelo presidente Bolsonaro e o chanceler brasileiro Ernesto Araújo. “O embaixador da China deixou muito claro que posições que são antagônicas, que desmerecem a China, causam inconformismo do lado chinês”, diz o diretor.

 

O diretor também disse que o Brasil poderia ter saído na liderança mundial em vacinações. “O mundo começou a vacinar no dia 8 de dezembro. No final de dezembro, o mundo tinha aplicado mais de 4 milhões de doses, e tínhamos no Butantan 5,5 milhões, e mais 4 milhões em processamento. Sem contrato com o ministério. Nós podíamos ter começando antes? O Brasil poderia ter sido o primeiro pais do mundo a iniciar a vacinação, se não fossem esses percalços, tanto contratuais como de regulamentação”.

No momento, o Butantan distribui a vacina CoronaVac somente ao Ministério da Saúde, mas Dimas afirmou que o instituto já negocia o fornecimento do imunizante com outros países já a partir de outubro.

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