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Comissão do Senado aprova nomes de 32 embaixadores escolhidos por Bolsonaro

 Com três reuniões consecutivas e mais de 12 horas de trabalho, a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) aprovou nesta segunda-feira (21) indicações de 32 diplomatas para chefiar embaixadas do Brasil e representar o país em organismos internacionais.

Os 26 primeiros indicados fizeram suas apresentações aos senadores de forma remota. O diplomata Bruno Luiz dos Santos Cobuccio, aprovado para conduzir a embaixada no Senegal, elogiou a iniciativa dos senadores.

— Eu gostaria de parabenizar os senadores por este esforço concentrado de sabatinas, que é uma forma inédita de cooperação entre o Parlamento e o Executivo e do qual se orgulham todos os brasileiros — afirmou, por videoconferência.

Para o presidente da CRE, senador Nelsinho Trad (PSD-MS), as reuniões na comissão abriram uma nova forma de sabatinar indicados que poderá ser adotada pelo Senado como opção no futuro.

— A sabatina remota gerou economia aos cofres públicos porque os indicados não precisaram gastar com passagens e estadia. É uma lição que fica. Mesmo em forma remota houve eficiência naquilo que a gente se propôs a fazer — garantiu Trad.

Seis das últimas apresentações dos diplomatas foram realizadas na comissão foram presenciais, como a do diplomata Norberto Moretti, aprovado para representar o Brasil na Organização de Aviação Civil Internacional (OACI). Ele agradeceu aos senadores pelo esforço de fazerem as votações presencialmente.

— Junto-me aos meus colegas que puderam, antes de mim, agradecer muito sinceramente ao Senado, ao presidente Davi Alcolumbre e ao presidente desta Comissão pelo ingente esforço que foi feito, inclusive com algum sacrifício pessoal do Senado e dos senhores senadores, para realizar essa maratona de sabatinas no dia de hoje, que efetivamente é um dia histórico nesta Casa.

Para a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), o trabalho desta segunda foi feito sob todos os cuidados exigidos pela pandemia, mas era fundamental que fosse feito esse retorno excepcional.

— Nós tivemos um acúmulo de mais de 30 embaixadores e não poderíamos deixar isso parado — explicou a senadora, acrescentando que o Brasil é conhecido internacionalmente pela sua postura conciliadora e o Congresso tem o dever de trabalhar pela manutenção dessa postura.

— Foi um dia histórico, com o Senado dando as repostas que o Brasil precisa neste momento para que no pós-pandemia as relações comerciais se reativem — comemorou o senador Carlos Fávaro (PSD-MT), que também participou presencialmente da reunião da comissão.

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