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Candidatura de Lula teria feito bem à democracia e ao império da Lei, diz ministro do STF

 O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que a candidatura do ficha suja Lula em 2018 “teria feito bem à democracia”. A declaração foi dada nesta segunda-feira (17), durante palestra on-line na abertura do Congresso Brasileiro de Direito Eleitoral e foi reproduzida em reportagem do jornal Valor Econômico.

As declarações do Ministro do STF ocorrem após a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, divulgar que a Polícia Federal (PF) não encontrou provas que corroborassem a delação do ex-ministro Antônio Palocci. No entanto, o conteúdo da delação foi divulgado por Moro, seis dias antes do primeiro turno das eleições.

Em 2018, Fachin foi voto vencido no julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que decidiu, por seis votos a um, impedir a candidatura de Lula com base na Lei da Ficha Limpa.

“O tempo mostrou que teria feito bem à democracia brasileira se a tese que sustentei no TSE tivesse prosperado na Justiça Eleitoral. Fazer fortalecer no Estado democrático o império da lei igual para todos é imprescindível, especialmente para não tolher direitos políticos”, afirmou o ministro histórica mente ligado a esquerda.

“No julgamento no TSE em que esteve em pauta a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fiquei vencido, mas mantenho a convicção de que não há democracia sem ruído, sem direitos políticos de quem quer que seja. Não nos deixemos levar pelos ódios”, completou Fachin, que apesar de ser de Curitiba, tem um histórico de militância de esquerda.

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