✦ Política

Botelho critica unificação de regras e fechamento de cidades

 O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), afirmou ser contra a uniformização das medidas a serem adotadas pelos municípios, em meio à pandemia do novo coronavírus, a Covid-19.

Em conversa com a imprensa, nesta semana, disse que cada lugar deve ser tratado de forma diferente e criticou a possibilidade de trancamento de algumas cidades em Mato Grosso.
“Não dá para se uniformizar e ter uma regra para todos. A regra tem que ser diferenciada. Por exemplo, temos Cuiabá que é um centro grande e temos municípios pequenos do interior que não tem praticamente ninguém, está isolado, longe da Capital, a mais de 1 mil quilômetros, 1,5 mil quilômetros. Então, não tem necessidade de trancar e parar tudo. Esse é meu sentimento”, disse.

Botelho reforçou a tese de que os decretos municipais devem sobrepor sobre os demais, uma vez que cada cidade vive uma realidade e possuem suas especificidades quanto ao número de população, casos confirmados da doença e quanto a estrutura de Saúde Pública e privada.

 

“Tem que prevalecer as decisões dos prefeitos, pois são eles que têm as informações. Eles que estão acompanhando diariamente, através das Secretarias Municipais de Saúde. Então, tem que prevalecer as decisões dos prefeitos”, afirmou.

Cenário difícil

O parlamentar disse acreditar que Mato Grosso viverá um cenário difícil no quadro de mortes de infectados com o novo coronavírus. Para ele, o cenário ainda tende a subir.

“Ainda vamos ter dias difíceis, porque a curva do número de infectados ainda não subiu e vai subir. Sabemos que vai subir. Na hora que começar a liberar um pouco, vai subir, mas isso é natural, não temos como impedir. Não temos como paralisar o vírus neste momento. O que era para ser feito era esperar e esse isolamento já ajudou muito, porque não aumentou tanto os números de contaminados”, disse.
“Não vai acabar, muitos pensam que porque fez o isolamento vai acabar o vírus, não vai mais infectar. Mas não, vai infectar. Vai infectar mais gente e é natural isso. Vai ter que infectar mesmo, pois a única forma de imunizar é você passando pela infecção do vírus. A menos que surja uma vacina que consiga vacinar toda a população, que é praticamente impossível num horizonte de um ano. Temos que ter esperança, calma e tranquilidade. Todos evitarem e protegerem as pessoas idosas e as pessoas que estão no grupo de risco, essas sim devem se manter no isolamento total mesmo até aparecer uma vacina”, completou.

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