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Barroso diz que não quis ofender os 58 milhões de bolsonaristas

Ministro usou a velha tática "não foi bem isso o que eu quis dizer"

     Após receber vaias de um grupo ligado a profissionais da área de enfermagem, nesta quarta-feira (12), enquanto discursava no 59º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), usou a frase “nós derrotamos o bolsonarismo” e disse que tal fato permitiu “a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”.

– Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas – declarou.

A declaração tomou enorme proporção e repercutiu negativamente em todo o noticiário e redes sociais nesta quinta-feira (13). Com isso, diversas autoridades reprovaram a fala do ministro. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), cobrou que o magistrado fizesse uma retratação pública. E ele fez.

Nesta quinta, em seu Twitter e também no site do STF, Barroso pediu desculpas aos 58 milhões de eleitores de Jair Bolsonaro (PL) e usou a velha tática “não foi bem isso o que eu quis dizer”.

– Na data de ontem, em Congresso da União Nacional dos Estudantes, utilizei a expressão “derrotamos o Bolsonarismo”, quando na verdade me referia ao extremismo golpista e violento que se manifestou no 8 de janeiro e que corresponde a uma minoria – escreveu.

E completou:

– Jamais pretendi ofender os 58 milhões de eleitores do ex-presidente nem criticar uma visão de mundo conservadora e democrática, que é legítima. Tenho o maior respeito por todos os eleitores e por todos os políticos democratas, sejam eles conservadores, liberais ou progressistas.

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