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Gefron apreendeu mais de R$ 1 bilhão em drogas, veículos, moedas e aeronaves na fronteira de MT

Também prendeu mais de 1,8 mil pessoas, sendo a maioria brasileiros. Dentre os presos também estavam 102 bolivianos.

    As ações desenvolvidas pelo Grupo Especial de Segurança de Fronteira (Gefron) em Mato Grosso, entre 2019 e 2022, resultaram em mais de R$ 1 bilhão de prejuízo ao crime organizado e ao narcotráfico. O montante é a soma dos valores referentes a drogas, veículos, aeronaves, moedas nacional e estrangeira, e contrabando que foram apreendidos nos últimos quatro anos na região de faixa de fronteira de Mato Grosso com a Bolívia.

Os resultados, alcançados durante fiscalização e operações de combate ao roubo de veículos e ao tráfico de drogas, são atribuídos aos grandes investimentos que vêm sendo feitos na segurança pública desde o início da gestão Mauro Mendes.

De 2019 a 2022 foram apreendidas mais de 48 toneladas de entorpecentes, sendo, em maioria, substâncias análogas a cocaína e cloridrato de cocaína. A droga é transportada da Bolívia para Mato Grosso de diversas maneiras: via terrestre, por pessoas conhecidas como mulas, em veículos, pelos rios por embarcações e vias aéreas por aviões.

O Gefron também bateu recorde de aeronaves apreendidas em ações contra o tráfico de drogas: foram 38 aeronaves, entre monomotores, bimotores e até um helicóptero, que em 2021 foi utilizado para o transporte de 324 quilos de cloridrato de cocaína a Comodoro (640 km de Cuiabá).

Ao longo dos quatro anos, o Gefron também apreendeu mais de 1,2 mil veículos, como motocicletas, automóveis, caminhonetes e caminhões, que, em muitos casos, foram roubados na região sul do Estado e levados para a fronteira, servindo de moeda de troca no país vizinho. Também prendeu mais de 1,8 mil pessoas, sendo a maioria brasileiros. Dentre os presos também estavam 102 bolivianos. Os suspeitos foram flagrados em diferentes crimes, como tráfico de drogas, formação de quadrilha, roubo, contrabando e descaminho.

Houve, ainda, apreensão de quase R$ 54 milhões em moeda estrangeira, mais de R$ 460 mil em moeda nacional, que teriam como destino a Bolívia, e mais de R$ 650 mil em mercadorias contrabandeadas apreendidas. Também foram apreendidas 215 armas e mais de 5,8 mil munições.

Os números são resultados de ações independentes do Gefron e de operações integradas realizadas com o apoio da Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Fronteira fortalecida

O novo coordenador do Gefron, tenente-coronel PM Manoel Bugalho Neto, reconheceu que os resultados alcançados é méritos de todos passaram pela unidade ao longo dos quatro anos. “Neste ano de 2023 a unindade completa 21 anos e, ao longo dessa história, vem crescendo em qualidade e resultados do seu trabalho, e tudo isso se deve ao esforço daqueles que passaram pela unidade”, lembrou.

Ele destacou também que, neste período, o Gefron se tornou uma unidade de referência nacional para todos os estados brasileiros que têm fronteira com países sul-americanos, por conta da expertise desenvolvida por aqueles que exercem suas atividades na unidade.

Para os próximos anos, o novo coordenador enfatizou que vai buscar mais investimentos em tecnologia e qualificação dos homens que atuam na unidade. “Vamos seguir com a qualificações necessárias e buscando os investimentos em tecnologias necessárias para faze o enfrentamento dos crimes transfronteiriços”, destacou.

“Nós queremos aproveitar esse bom momento que o Estado de Mato Grosso vive. O governo Mauro Mendes reequilibrou as contas do Estado e agora temos maior possibilidade de investir em todas as áreas. Podemos continuar estruturando o Gefron com mais tecnologia, fazendo com que a atividade do policial da ponta seja cada vez mais qualificada” manifestou.

O tenente-coronel PM Fábio Ricas, que coordenou as ações do Gefron entre outubro de 2019 e 2022, também ressaltou a importância do fortalecimento da segurança na região de fronteira.

“Somente em 2021 foram destinados R$ 22 milhões ao Gefron. Nos últimos quatro anos recebemos investimentos em diferentes setores, como segurança individual, viaturas e armas, sendo que o maior recurso veio para o setor de tecnologia da comunicação e monitoramentos, o que fortaleceu as ações de inteligência”, observou.

Ele destacou, também, os investimentos enviados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) para a realização da Operação Hórus, do Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras e Divisas (V.I.G.I.A), que destinou recursos ao Estado para desarticular organizações criminosas que atuam no tráfico de drogas nos extremos do Brasil com outros países sul-americanos.

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