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Venezuela registra inflação de 8,2% em agosto

Com os novos dados fornecidos pelo Banco Central do país, a inflação acumulada em 2022 ascende a 60,5%

  O Banco Central da Venezuela (BCV) comunicou, nesta terça-feira (13), que o país registrou uma inflação de 8,2% em agosto. O número indica 0,7 ponto percentual acima dos 7,5% comunicados pela entidade em julho.

Com os novos dados fornecidos pelo BCV, a inflação acumulada em 2022 ascende a 60,5%.

De acordo com esses dados, agosto registrou a segunda maior inflação do ano no país, atrás de junho, quando atingiu 11,4%.

O setor que mais aumentou em agosto foi o das telecomunicações, com um aumento de 81,8%, seguido pelos serviços e educação, com 12,5%; lazer e cultura, com 10,2%; saúde, com 9,2%; restaurantes e hotéis, com um aumento de 8,4%; e equipamento doméstico, com 7,2%.

No entanto, o Observatório Venezuelano das Finanças (OVF) situou a inflação de agosto em 17,3%, 9,1 pontos percentuais acima da registrada pelo BCV. O OFV é um órgão independente composto por especialistas econômicos.

A taxa de inflação do mês passado calculada pelo OVF é a mais elevada até o momento, neste ano. São 2,8 pontos percentuais acima dos 14,5 % registrados em junho.

A aceleração registrada pelo observatório responde ao aumento de 36% do preço do dólar oficial, que tem um impacto direto nos produtos e serviços, cujos preços são, na maioria, atrelados à moeda americana.

A Venezuela emergiu em dezembro passado da hiperinflação, na qual entrou em 2017 e que, durante quatro anos, reduziu o valor do bolívar, a moeda oficial, assim como a confiança dos cidadãos na mesma, motivo pelo qual o dólar foi adotado de maneira não oficial como uma tentativa de proteger a renda.

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