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Relatório prevê aumento da perseguição aos cristãos em 2024

Nigéria, Índia, Paquistão e China são os países com mais riscos

    A organização Release International divulgou um relatório que aponta para um aumento iminente da perseguição aos cristãos em várias partes do mundo em 2024. Intitulado como Tendências de Perseguição, o documento alerta para a situação dos cristãos na Nigéria, Índia, Paquistão e China. Para a instituição, essas nações oferecem um cenário preocupante.

O aumento dos ataques jihadistas em áreas habitadas por comunidades cristãs na Nigéria é o que mais preocupa a instituição no relatório. O CEO da Release International, Paul Robinson, ressaltou a necessidade de orações e medidas efetivas para proteger os cristãos nigerianos, que enfrentam um ambiente cada vez mais hostil e perigoso.

Um dos episódios mais trágicos ocorreu durante o período de 23 a 25 de dezembro, no estado de Plateau, na Nigéria, onde mais de 140 pessoas perderam a vida em uma série de ataques em áreas de predominância cristã.

Na China, o relatório aponta para um agravamento da perseguição aos cristãos, associado às políticas do presidente Xi Jinping, que busca “sinicizar” as práticas religiosas, alinhando-as aos ideais do Partido Comunista. Os esforços visam, segundo parceiros da Release International no país asiático, a erradicação do cristianismo em solo chinês.

A Índia também se destaca no relatório, apontando para dificuldades enfrentadas pelos cristãos devido a leis anticonversão que têm restringido sua liberdade religiosa. O temor se concentra na possibilidade de um aumento da perseguição caso o partido nacionalista hindu BJP seja eleito no pleito geral de 2024, baseado em episódios anteriores de violência étnica que resultaram na morte de centenas e na expulsão de dezenas de milhares de cristãos de suas casas em Manipur, em 2023.

No Paquistão, onde a maioria da população é muçulmana, os cristãos têm sido alvo de ataques devido à sua fé em Jesus, enfrentando discriminação diária e sendo considerados cidadãos de “segunda classe”. A ausência de aplicabilidade das leis de defesa das minorias religiosas resulta em um ambiente hostil e inseguro, onde extremistas agem impunemente.

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