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Inflação dispara na Argentina e já é a maior em 20 anos

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) atingiu variação acumulada de 16,1% a partir de março e registrou alta de 55,1% em relação ao mesmo mês de 2021.

   O Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) da Argentina divulgou nesta quarta-feira (13) que a inflação no país subiu 6,7% em março de 2022, a mais alta desde abril de 2002 , quando registrou 10,4%. 

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) atingiu variação acumulada de 16,1% a partir de março e registrou alta de 55,1% em relação ao mesmo mês de 2021. 

“ A divisão com maior alta no mês foi a educação (23,6%), em função dos aumentos observados nos serviços educacionais em todos os níveis ”, observou o Indec. Seguiram-se vestuário e calçado (10,9%) – produto de aumentos devido à mudança de estação – e habitação, água, eletricidade e outros combustíveis (7,7%). “Neste último caso, o aumento das tarifas de eletricidade, gás e água registrado na maioria das regiões teve impacto”, descreveu o instituto argentino.

Segundo o Indec, na divisão de equipamentos e manutenção do lar (4,4%) o “aumento dos serviços domésticos foi impactado pelo aumento da paridade fixa”.

Em relação aos preços administrados, destacou-se o aumento de cigarros, que repercutiu na divisão de bebidas alcoólicas e fumo (5,7%) ; a taxa do medicamento pré-pago, na área da saúde (5%); combustíveis, nos transportes (5,5%); e o serviço de telefonia móvel, dentro das comunicações (3,4%).

Segundo o Indec, a alta na divisão de alimentos e bebidas não alcoólicas (7,2%) foi a de “maior incidência em todas as regiões”. Nesta divisão, destacou-se o aumento em pães e cereais; leite, produtos lácteos e ovos; carnes e derivados; e açúcar, doces, chocolate, doces, etc.

“Não no nível da categoria, ou Regularizado (8,4%) foi o que apresentou o maior aumento em março – em média, contribuiu com 1,5 ponto percentual entre as regiões–. O Core CPI (6,4%) seguiu em importância, enquanto os sazonais registraram alta de 6,2%, impulsionados principalmente pela alta de vestuário e calçados”, concluiu o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) da Argentina.

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