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Fundo do poço: com inflação de 50%, argentinos estão fazendo poupança em moeda boliviana

Nos últimos anos foram vistas inúmeras tentativas por parte da população argentina de realizar estoques de dólares americanos, ouro, e até mesmo de criptomoedas

   Uma nova reportagem da Bloomberg revelou um fato inesperado para aqueles que acompanham o cenário internacional: os argentinos estão fazendo poupança utilizando a moeda nacional da Bolívia, a Bolivianos, em especial aqueles das regiões mais ao norte do país, como La Quiaca.

Desde a posse do presidente Luis Arce, a política econômica e monetária da Bolívia tem trazido bons resultados. Hoje em dia o país apresenta a menor inflação da região. A inflação acumulada em 2021 foi de apenas 0,51%, de acordo com um relatório do Fundo Monetário Internacional.

Já na Argentina, a inflação anual atingiu 50,9% em 2021, o que forçou muitas pessoas a utilizarem outras moedas como depósito de valor, o que acarreta em uma desvalorização ainda maior do peso argentino.

Nos últimos anos foram vistas inúmeras tentativas por parte da população argentina de realizar estoques de dólares americanos, ouro, e até mesmo de criptomoedas. Entretanto, uma nova lei que restringe o acesso ao dólar fez com que a Bolivianos fosse procurada para manter sua paridade com a moeda americana durante os anos. Em 2017 a moeda boliviana equivalia a 6,81 dólares. Hoje a taxa de câmbio é de 6,87.

O vice-ministro de Autonomias da Bolívia, Álvaro Ruiz, saudou a notícia, dizendo: “No norte da Argentina, eles não economizam em dólares ou pesos, eles economizam em bolivianos. Temos orgulho de ter nosso próprio modelo econômico desenhado por nosso presidente Luis Arce, com moeda forte, estabilidade econômica e certeza sobre o futuro. A Bolívia é um país forte e digno!”

Para o economista boliviano Mike Gemio, um dos pilares do sucesso monetário da Bolivia é a soberania econômica sobre a política monetária. No país, desde 2006 o Banco Central segue a linha política do governo, permtindo melhores ajustes nas taxas de juros e um menor controle da oferta de dinheiro, de modo que não há “pressões inflacionárias sendo geradas”.

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