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Bancos russos pedem ajuda à China

O UnionPay é onipresente na China e se expandiu globalmente à medida que os chineses viajavam para o exterior, geralmente para comprar produtos de luxo. 

   Os bancos russos que foram cortados das redes globais de pagamentos estão se voltando para o sistema estatal UnionPay da China, enquanto o país tenta  evitar boicotes de empresas ocidentais por sua invasão da Ucrânia

A Visa, Mastercard e AMEX disseram que estão suspendendo suas operações russas, tornando difícil para os russos comprarem mercadorias do exterior. As medidas das empresas vão além das sanções emitidas contra muitos bancos russos.

Segundo a Fox News, Sberbank, o maior banco da Rússia em ativos, o Alfa Bank e o Tinkoff Bank disseram neste domingo (6) que estão trabalhando na possibilidade de emitir cartões com tecnologia chinesa UnionPay. Outro credor russo, o Gazprombank, disse que os clientes podem fazer transações internacionais obtendo cartões que usam o UnionPay ou o sistema JCB do Japão.

As soluções alternativas mostram que a Rússia pode confiar cada vez mais na China diante do isolamento do Ocidente. Não ficou claro se a medida sinalizou uma mudança em direção a uma maior cooperação entre a China e a Rússia para ajudar Moscou a encontrar maneiras alternativas de se conectar ao sistema financeiro global.

O UnionPay é onipresente na China e se expandiu globalmente à medida que os chineses viajavam para o exterior, geralmente para comprar produtos de luxo. Os cartões UnionPay são aceitos em lojas em 180 países e regiões e online em mais de 200 países e regiões, de acordo com o site da empresa.

Além de sua rede de cartões, a China vem desenvolvendo seu próprio sistema global de pagamentos como alternativa à rede global amplamente utilizada conhecida como Swift. Esse sistema, no entanto, permanece dependente do Swift para a maioria de suas transações.

Autoridades de Pequim se opuseram às sanções russas, enquanto no Ocidente várias empresas estão indo além delas, interrompendo negócios mesmo com entidades não sancionadas. Não está claro como as empresas chinesas vão reagir. Porta-vozes da UnionPay e da JCB do Japão não foram encontrados para comentar.

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