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Aras protesta contra colaboração de Mauro Cid: “A PGR não aceita”

O procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, se manifestou contra a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, que foi homologada neste sábado (9) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O chefe da PGR defende que a exclusividade em firmar esses acordos de delação cabe apenas ao Ministério Público Federal (MPF), e não à Polícia Federal (PF). Em publicação nas redes sociais, ele chegou a citar as delações do ex-ministro Antonio Palocci e do ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral. Leia também 1 Moraes manda soltar Mauro Cid e homologa delação premiada 2 Flávio Dino "homenageia" PF por acordo de delação com Mauro Cid 3 Advogado de Bolsonaro sobre delação: "Não há o que delatar" 4 Criticada, Janja tenta se justificar por "euforia" em vídeo na Índia 5 Dias Toffoli foi advogado do PT e indicado por Lula ao STF – A Procuradoria Geral da República não é de Augusto Aras. É da República Federativa do Brasil e é pautada pela Constituição. A PGR, portanto, não aceita delações conduzidas pela Polícia Federal, como aquelas de Antonio Palocci e de Sérgio Cabral, por exemplo – disse. Aras discorda de um entendimento do STF, manifestado em 2018, que dá autonomia para a PF conduzir as delações. Em crítica direta à colunista Malu Gaspar, do jornal O globo, Aras diz que a jornalista “desinformou” ao sugerir que ele teria exercido influência sobre a decisão da PGR. Ele apontou um “lavajatismo” na imprensa. – A imprensa lavajatista, que divulga manchetes e matérias vazadas de processos sigilosos, dando prosseguimento à Operação Lava Jato, da qual foi consorciada, é tão nociva quanto aqueles que fornecem informações deturpadas – declarou.

     O procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, se manifestou contra a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, que foi homologada neste sábado (9) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O chefe da PGR defende que a exclusividade em firmar esses acordos de delação cabe apenas ao Ministério Público Federal (MPF), e não à Polícia Federal (PF). Em publicação nas redes sociais, ele chegou a citar as delações do ex-ministro Antonio Palocci e do ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral.

– A Procuradoria Geral da República não é de Augusto Aras. É da República Federativa do Brasil e é pautada pela Constituição. A PGR, portanto, não aceita delações conduzidas pela Polícia Federal, como aquelas de Antonio Palocci e de Sérgio Cabral, por exemplo – disse.

Aras discorda de um entendimento do STF, manifestado em 2018, que dá autonomia para a PF conduzir as delações.

Em crítica direta à colunista Malu Gaspar, do jornal O globo, Aras diz que a jornalista “desinformou” ao sugerir que ele teria exercido influência sobre a decisão da PGR. Ele apontou um “lavajatismo” na imprensa.

– A imprensa lavajatista, que divulga manchetes e matérias vazadas de processos sigilosos, dando prosseguimento à Operação Lava Jato, da qual foi consorciada, é tão nociva quanto aqueles que fornecem informações deturpadas – declarou.

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