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É um lockdown, mas dessa forma mitigará impacto econômico

 O secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, saiu em defesa do projeto que prevê a antecipação de feriados como forma de frear a transmissão da Covid-19 no Estado. Segundo ele, a medida se trata de uma forma de lockdown, mas com menos impactos sobre a economia.

O projeto do governador Mauro Mendes (DEM) será apresentado na Assembleia Legislativa nesta terça-feira (23) e, apesar de contar com o apoio de parte dos parlamentares, é alvo de críticas por acreditarem que a criação de um “feriadão” pode resultar em aglomerações.

Em entrevista à Rádio Capital FM, nesta manhã, Gallo afirmou que, com a antecipação dos feriados, o setor produtivo não precisará parar novamente nas datas comemorativas no futuro.

“Se fosse um lockdown puro e simplesmente, pararia tudo e lá na frente os feriados teriam que ser respeitados. Essa antecipação é uma forma de mitigar os efeitos econômicos e fazer aquilo que precisa ser feito nesse momento, que é uma restrição de circulação de pessoas para que tenhamos condição de evitar e impedir a transmissão descontrolada desse vírus”, afirmou.

“De fato, não se trata de feriado. É um lockdown, porém, para mitigar os impactos econômicos, será feito na forma de antecipação de feriados, com rigor que os próprios setores econômicos avalizaram, com todo tipo de restrição para que não ocorram aglomerações e de fato tenhamos condições de estancar a pressão que o sistema de saúde vem sofrendo hoje”, acrescentou.

O secretário elencou as medidas tomadas pelo Governo do Estado fez para proteger o setor econômico na pandemia, como a postergação do pagamento de impostos e a liberação de crédito aos micro e pequenos empresários.

“O Governo fez a sua parte, mas é uma pandemia, um vírus que está com variantes e que está cada vez mais descontrolado. Temos que preservar a nossa saúde, porque também não há economia sem saúde”, pontuou.

Sem aglomeração

De acordo com Gallo, a população precisa estar ciente de que a medida não se trata de dias de folga, para tirar uma “miniférias”, mas de um “período de reclusão, para que todos fiquem em suas casas”.

“Não é feriado. As pessoas não estão sendo convidadas a emendar um grande período de dias para sua satisfação própria, mas de sacrifício coletivo para que tenhamos um resultado em saúde pública”, afirmou.

“Porque, para ser muito sincero, ainda que a pessoa tenha recursos para comprar um hospital, que possa ir para os melhores centros de referência, ela ainda assim não encontrará vagas, seja no sistema público ou privado”, completou

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