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TV Cultura é obrigada a divulgar salários de âncoras do Roda Viva

 A Fundação Padre Anchieta, responsável pela TV Cultura, foi obrigada pela Comissão Estadual de Acesso à Informação a divulgar os salários de todos os apresentadores que passaram pelo programa Roda Viva nos últimos dez anos. O pedido foi feito em março de 2020 pelo jornalista Luiz Toledo via Lei do Acesso à Informação (LAI).

A solicitação chegou a ser recusada em duas instâncias sob a alegação de “sigilo contratual”. Somente ao chegar à terceira instância, o pedido foi aceito. O jornalista recebeu os dados neste sábado (22), um ano e dois meses após o pedido original, e os publicou em seu perfil no Twitter.

No últimos dez anos, o programa teve cinco apresentadores, os jornalistas Mario Sergio Conti (2011-13), Augusto Nunes (2013-18), Ricardo Lessa (2018-19), Daniela Lima (2019-20) e Vera Magalhães (desde 2020).

De acordo com os dados informados pela TV Cultura a Toledo, Conti teve remuneração mensal de R$ 56 mil, Nunes recebeu R$ 30 mil entre 2013 e 2015 e R$ 25 mil no período posterior. Lessa e Daniela ganharam R$ 20 mil por mês, e, por fim, Vera tem remuneração de R$ 22 mil.

Especializado em transparência da informação, Toledo no momento estuda na Universidade de Oxford, na Inglaterra, e atua como editor de um consórcio internacional de jornalistas, o OCCRP (Organized Crime and Corruption Reporting Project), dedicado a investigação de crimes e corrupção.

Procurado pelo UOL, o jornalista informou que também pediu recentemente a divulgação dos salários dos integrantes do programa Manhattan Connection. Assim como no caso do Roda Viva, o pedido, segundo ele, foi recusado em primeira e em segunda instância.

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