Em comparação aos seis meses anteriores, setembro teve uma redução recorde nos indicadores de casos e mortes em decorrência do novo coronavírus no Brasil. Entre os dias 1º e 30 houve retração de 17,3% nos registros de óbitos e de 33,7% nos diagnósticos positivos. Por exemplo no mês de agosto esse cálculo apontava para reduções 14,6% e 8,9%, respectivamente.
Segundo a revista Veja, considerando esses blocos de 30 dias é possível dizer que, em relação às mortes, o Brasil enfrentou sucessivas altas entre março e maio. Junho, julho e agosto apresentaram estabilidade (com aumento de 7,5%, 6,4% nos dois primeiros e queda de 14,6% no terceiro). Em relação aos diagnósticos, as altas ocorreram de março a julho, passando por estabilidade em agosto (com queda de 8,9% nos registros) e, finalmente, queda em setembro.
O veículo usou a metodologia de médias móveis, que consiste em somar os dados do bloco dos últimos sete dias e dividi-los por sete. Dessa forma são atenuados os atrasos de notificações tradicionais aos finais de semana, quando parte das secretarias de saúde está em esquema de plantão e demora a enviar as notificações ao Ministério da Saúde.
O Brasil registrou 26.140 casos e 658,7 mortes em médias móveis neste domingo (4).
