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Ao menos 27 pessoas mortas foram "vacinadas" no Estado

 O Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) investiga 27 denúncias de uso de CPF de pessoas mortas para furar a fila de vacinação contra a Covid-19. 

Em um dos casos, foi usado o CPF de uma idosa que morreu em Vera (a 486 km de Cuiabá). O caso foi ao ar no Jornal Nacional da noite de segunda (19).

Elvira Furlan Cargin, de 84 anos, morreu em outubro do ano passado. No atestado de óbito, consta que ele teve insuficiência respiratória aguda e pneumonia.

No entanto, seu nome aparece na lista de vacinados do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações. 

Com base nos dados, Elvira teria tomado uma das doses no último dia 4 de março, cinco meses após ter sido sepultada no Cemitério de Vera. 

A Secretaria de Saúde de Vera informou que errou ao não atualizar a lista de idosos e associar o CPF de Elvira ao de outra idosa com o mesmo nome. 

Investigação sobre fura-filas

Em Mato Grosso, o TCE fez um cruzamento de informações entre diversas bases de dados, entre elas a do Sistema Informatizado de Controle de Óbitos, que foi comparada com o cadastro de pessoas vacinadas no Estado. 

Com a tática foram encontrados cerca de 100 nomes com algum tipo de irregularidade, além de 27 pessoas que foram vacinadas após terem morrido. 

Ao Jornal Nacional da Tv Globo, o presidente do TCE-MT, Guilherme Maluf, explicou que os Municípios têm 15 dias para se pronunciarem sobre o fato. 

“Talvez não tenha sido um delito, simplesmente uma falha. Por exemplo, pode ser um nome homônimo. Obviamente que, constatado o delito, vamos tomar as medidas necessárias. Vamos usar a Justiça. o MPE e todas as ferramentas para responsabilizar essas pessoas que estão burlando a fila”.

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