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Barroso diz que apontar fraude é “não aceitar a democracia”

Ministro é um dos principais opositores ao voto impresso auditável

  Nesta quinta-feira (29), dia em que o presidente Jair Bolsonaro prometeu revelar provas de que houve fraude nas eleições de 2014, Luís Roberto Barroso fez novas críticas ao voto impresso auditável. Na inauguração da nova sede do Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC), o magistrado, sem falar diretamente o nome de Bolsonaro, afirmou que “o discurso de que se eu perder houve fraude, é um discurso de quem não aceita a democracia”.

– Este é um sistema que consagra a democracia, porque uma das características da democracia é a alternância de poder. É reconhecer a possibilidade que o outro que pense diferente de mim possa ganhar. É isso que é a democracia. Portanto, o discurso de que se eu perder houve fraude, é um discurso de quem não aceita a democracia – afirmou.

O presidente do TSE mencionou que as urnas eletrônicas elegeram tanto Jair Bolsonaro, quanto Fernando Henrique Cardoso, Luís Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, garantindo que diferentes espectros ideológicos governassem o país.

Barroso emendou, ainda sem citar nomes, que “uma causa que precise de ódio, mentira, desinformação, agressividade e grosseria não pode ser uma causa boa”.

Também nesta quinta, o presidente Jair Bolsonaro acusou Barroso de s + Adicionar nova categoria er “contra a democracia” por querer impedir a adoção do voto impresso e auditável.

– Qual é o poder de convencimento do “Seu Barroso”? O que brilha nos olhos dele? Acho que todos nós queremos ter esse poder de convencimento dele para dentro do Parlamento. […] Eles não querem o voto democrático. Eles são contra a democracia – disse Bolsonaro a apoiadores.

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