✦ Agronegócio

Após geada, produtor muda estratégia para garantir rentabilidade e adia renovação do cafezal

Diferente da maior área produtora do país, Lucas Oliveira está colhendo uma safra cheia, mas opta em adiar plano de renovação das lavouras, mesmo após os impactos da seca e do frio

  Visando uma maior rentabilidade e garantir a renovação do parque cafeeiro com mais segurança, Lucas Lancha Mei Alves de Oliveira, diretor Agrícola da Agropecuaria Labareda contou ao Notícias Agrícolas que adotou uma nova estratégia para garantir os bons preços do mercado atualmente. 

Diferente da maior área produtora do país, Lucas Oliveira está colhendo uma safra cheia, mas opta em adiar plano de renovação das lavouras, mesmo após os impactos da seca e do frio. Localizado em Ribeirão Corrente, noroeste de São Paulo, a região também foi afetada pela onda de frio na semana passada e também no início do mês.

“Nós tivemos uma área afetada de 120 hectares, nós estamos em ano de safr alta e ano que vem nós temos colheita em cima de 300 ha aproximadamente. São lavouras que estavam prometendo alta carga”, comenta. 

Nesta safra, ano cheio, o produtor tem uma produtividade de 34 sacas por hectare e uma estimativa de redução entre 8 e 10 sacas para o ano que vem. Ainda assim, com a valorização do café na última semana, a Labareda resolveu manter as lavouras em produção, adiando a renovação do cafezal.

“Nós estávamos aproveitando a alta da soja e do milho para renovar uma quantidade maior de lavouras e com essa geada agressiva estamos tendo que adotar uma nova estratégia, vamos reformar um número menor de lavouras para poder aproveitar algum café que essas lavouras possam vir a produzir no próximo ano”, comenta.

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