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Lava Jato investiga R$132 milhões da Oi para empresas ligadas a Lulinha

 A Polícia Federal (PF) deflagrou a 69ª fase da Operação Lava Jato. De acordo com o Ministério Público Federal, o objetivo é aprofundar as investigações sobre repasses financeiros suspeitos, realizados por empresas do grupo Oi/Telemar em favor de empresas do grupo Gamecorp/Gol, controladas por Fábio Luis Lula da Silva (filho do ex-presidente Lula), Fernando Bittar, Kalil Bittar e Jonas Suassuna.

São cumpridos 47 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e no Distrito Federal — não há ordens de prisão. A ação é um desdobramento da 24ª fase da Lava Jato, a Aletheia, em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi alvo de uma condução coercitiva em março de 2016 para prestar depoimento, assinala a Revista Veja!

Os negócios suspeitos de Fábio “Lulinha” Luis na Gamecorpo já foram alvos de dois inquéritos. Um deles, investigava um aporte de 5 milhões de reais da Telemar na empresa do filho do ex-presidente. O outro apurava suposto tráfico de influência para autorizar a compra da Brasil Telecom pela companhia telefônica. As duas investigações foram arquivadas em 2012 por falta de de provas de irregularidades.

A ascensão meteórica de Fábio Luis como empresário durante o governo do pai foi revelada por VEJA em outubro de 2006, quando a revista mostrou que, em catorze meses, ele passou de monitor do Zoológico de São Paulo a sócio da maior empresa de telefonia do Brasil naquela ocasião — que contava com dinheiro público na composição de seu capital. “Os 15 milhões de reais investidos pela Telemar na empresa de Lulinha não foram um investimento qualquer. As circunstâncias sugerem que o objetivo mais óbvio seria comprar o acesso que o filho do presidente tem a altas figuras da República”, dizia a reportagem daquela época.

Lula chegou a dizer que o sucesso estrondoso de seu filho na área empresarial era porque seu filho era uma espécie de ‘Ronaldinho dos negócios’.

Prisão de Lulinha:

A PF chegou a pedir a prisão de Lulinha, Kalil Bittar e Jonas Suassuna, informa a Revista Crusoé. O Ministério Público Federal, porém, se manifestou contra o pedido, que foi negado pela juíza Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal em Curitiba.

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