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Fazendas em Marcelândia de narcotraficante são leiloadas por R$ 9 milhões

 Duas fazendas de Luiz Carlos da Rocha, narcotraficante conhecido como Cabeça Branca, considerado um dos maiores criminosos da América e preso em julho de 2017, irão a leilão no dia 30 de julho. Juntas, as áreas então avaliadas em quase R$ 9 milhões. A Justiça Federal autorizou a alienação judicial através do site do leiloeiro Guilherme Toporoski.
As duas propriedades ficam em Marcelândia (537 km de Cuiabá). Uma delas, denominada como Fazenda Estrelinha, possui 596 hectares entre área aberta utilizada para a produção de grãos e mata nativa. O local contém como benfeitorias dois barracões, duas casas de alvenaria e quatro casas de madeira. Ela está avaliada em R$ 7,5 milhões. Já a segunda fazenda, chamada de Fazenda Jupinda II, tem 620 hectares, coberta por vegetação nativa. Sua avaliação é R$ 1,2 milhão.
 
Detalhes das propriedades podem ser vistos no site do leiloeiro. Os interessados deverão realizar o cadastro prévio, até 24 horas antes do início do leilão, no site https://topoleiloes.com.br/ e na data prevista ofertar os lances durante o leilão. Outra opção é participar de forma presencial no Auditório Topo Leilões, situado na Rua Prefeito Ângelo Ferrário Lopes, nº 1705, em Curitiba, no Paraná.
Caso não haja arrematação a vista, poderão ser aceitos lances para pagamento parcelado da arrematação, com um sinal de 25% do valor total do lance e o saldo remanescente em até 30 parcelas mensais. No primeiro leilão serão aceitos lances de valor igual ou superior à avaliação das propriedades. Caso nenhuma delas seja vendida, ocorrerá um segundo leilão no dia 13 de agosto. Os lances poderão ser de valores iguais ou superiores a 80% do valor de avaliação.

Conhecido como Cabeça Branca, Luiz Carlos da Rocha foi dono de um patrimônio avaliado em pelo menos R$ 325 milhões de reais e esteve no topo da lista dos criminosos mais procurados do país por mais de três décadas. Sozinho era responsável por abastecer mensalmente com pelo menos cinco toneladas de cocaína, de alto grau de pureza, países na Europa, na África e nos Estados Unidos.
Considerado pela Polícia Federal como um grande empresário do narcotráfico e chamado de Pablo Escobar brasileiro, ele foi preso, pela Polícia Federal, em Sorriso. Sua história é contada no livro “Cocaína, a rota caipira”, do jornalista e escritor Allan Abreu.

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