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Justiça condena União a indenizar em R$ 200 mil família de criança que teve sequelas pós-vacinas

A criança que teve sequelas nasceu saudável e desenvolveu transtorno específico do desenvolvimento motor, paralisia cerebral espástica, paralisia cerebral infantil, convulsões e desnutrição 6 meses depois de tomar vacinas

     Nesta quarta-feira (12), durante a Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, confirmou “ser favorável à descriminalização das drogas como parte de uma estratégia mais eficiente de combate ao crime organizado no país”.

Almeida reiterou que o uso das drogas é “um problema de saúde pública, e não de natureza criminal”. O ministro afirmou que o parecer faz parte de uma opinião pessoal “baseada em ampla literatura” e ressaltou que o governo não tem um direcionamento em relação ao tema. O político relembrou ainda uma entrevista concedida à BBC News no início de março, quando declarou que a guerra às drogas acarreta um prejuízo mortal.

– Não há nenhum direcionamento do governo em relação a esse tema, mas eu tenho uma opinião, que é uma opinião minha, pessoal, e que está baseada em ampla literatura sobre o tema e experiências internacionais sobre a descriminalização das drogas – recordou.

Para explicar o contraste entre descriminalização e legalização das drogas, Almeida afirmou que nem mesmo a água pode ser colocada diante do público sem regulação. De acordo com explicação da Agência Câmara, a descriminalização ocorre quando não há punição penal, já a legalização ocorre quando o uso passa a ser regulamentado por lei.

– Descriminalização das drogas não é o contrário de regulação, de colocação em fluxos econômicos e de um debate político e jurídico no campo da saúde pública, a exemplo do que é feito em outros países – afirmou.

OPOSIÇÃO
Para o deputado estadual delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), “o fato de se tratar de uma opinião pessoal, não torna a opinião irrefutável ou impossível de ser atacada ou criticada”. O deputado reprovou a posição do ministro de Lula e disse que “o povo brasileiro, o povo de bem, não quer entorpecentes em suas casas, não quer que seus filhos façam uso de drogas” e afirmou que “os brasileiros querem que as drogas sejam criminalizadas”.

Após Almeida declarar que o uso de drogas é “um problema de saúde pública”, Bilynskyj convidou o ministro para visitar a cracolândia. Para o parlamentar, as “drogas destroem a vida do brasileiro”.

COMISSÃO NA ÍNTEGRA:

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