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Ex-deputado de MT é investigado por suposta compra de votos por meio de combustíveis

  O ex-deputado estadual Baiano Filho (PSDB) está sendo investigado por suposta compra de votos, durante o pleito eleitoral de 2018. Os fatos teriam ocorrido em Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá. Para apurar a denúncia, a Polícia Federal solicitou à Justiça a autorização de mandados de busca e apreensão, bem como a quebra do sigilo telefônico do ex-parlamentar. Uma decisão sobre o caso foi publicada no diário oficial do Tribunal Regional Eleitoral, na quarta-feira (25).

A defesa de Baiano Filho informou que esses fatos já foram apurados e os processos arquivados. O ex-deputado explicou que realmente costuma abastecer no estabelecimento citada, porém, isso nada tem a ver com compra de votos.

“Pelos menos dois veículos meus passam por este local, com frequência, já que é caminho para Confresa, onde mora há cinco anos”, explicou ele.

De acordo com a denúncia feita à Ouvidoria do Ministério Público, Ronair de Jesus Nunes, um servidor à disposição da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (ALMT), vinculado ao gabinete do então deputado Baiano Filho, estaria se utilizando, com frequência, o cartão corporativo da ALMT, em um posto de combustíveis da cidade.

Ainda segundo a denúncia, os abastecimentos de veículos eram supostamente simulados. Os valores pagos com o cartão corporativo seriam estornados em dinheiro e repassados para eleitores previamente aliciados.

As investigações da PF apuraram que no período eleitoral, Ronair de Jesus adquiriu 1.210,018 litros de gasolina, ao custo de R$ 5.699,94, pagos pela Assembleia. Ainda segundo as investigações, só no mês de outubro do ano passado, Baiano Filho adquiriu 777,458 litros de diesel, no valor de R$ 3.070,97, também pagos pela ALMT.

Foi levantada a periodicidade dos abastecimentos e constatado que, em alguns casos, tinha diferença de poucos segundos entre um abastecimento e outro, em uma mesma data. Bem como a mesma quantidade de combustível em abastecimentos diferentes, alcançando valores “redondos”.

Apesar dos indícios de irregularidades, a polícia não tem elementos suficientes para comprovar o crime. Por isso, a PF solicitou ao TRE a autorização de buscas e a quebra do sigilo telefônico dos denunciados.

A investigação também ocorre no âmbito da ALMT e no posto de combustíveis em questão.

 MATO GROSSO

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