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Deputados unificam apoio em prol de CPI para investigar o MST

Zucco deixou claro que a comissão pertence a todos os parlamentares que assinaram a CPI e pediu respeito ao agronegócio.

    Os deputados federais Kim Kataguiri (União-Brasil-SP) e Ricardo Salles (PL-SP) decidiram, nesta terça-feira, 14, abdicar dos pedidos individuais de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST para apoiar uma CPI que foi proposta pelo deputado federal Tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS).

A decisão se deu em virtude do número de assinaturas que cada pedido tinha, sendo a CPI do Zucco a que tem o maior apoio até o momento: 150 adesões. Salles contava com mais de cem assinaturas e Kataguiri com pouco mais de 50. Ambos devem compor a comissão assim que ela for instaurada. A CPI tem o apoio da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).

“Depois de uma articulação entre os três parlamentares, chegamos a um acordo para apoiar o texto do tenente-coronel Zucco”, disse o presidente da FPA, o deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), durante uma coletiva de imprensa. “Anuncio que a FPA está apoiando a coleta de assinaturas para entendermos de onde vem o financiamento do MST e quem está incentivando as invasões. A motivação deles é política, e não agrária.”

Zucco deixou claro que a comissão pertence a todos os parlamentares que assinaram a CPI e pediu respeito ao agronegócio. “Estamos vendo as invasões de propriedades produtivas”, explicou. “Nos primeiros dois meses, tivemos mais invasões do que nos últimos quatro anos.”

O deputado Salles destacou que há muito tempo o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro alertava contra a prática criminosa de grupos como o MST. “Esse assunto mobilizou o setor produtivo brasileiro. Ainda mais com a prisão do líder da Frente Nacional de Luta, José Rainha, e de outro integrante do MST. Há muito tempo dizemos que as práticas desses grupos se aproximam muito mais a práticas de extorsão e de crimes.”

Por fim, Kataguiri explicou a importância da união entre os três parlamentares a fim de investigar as ações do MST. “Queremos investigar os crimes que foram cometidos e que estão sendo anunciados ao redor do Brasil”, disse. “A reforma agrária se dá com o devido processo legal. Não é um indivíduo ou um agente privado que decide aplicar o texto constitucional. É o poder público, por isso que queremos essa CPI.”

Revista Oeste

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