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Dallagnol critica taxação do governo e cita sofá de R$ 65 mil

Deputado se manifestou, nesta quinta, por meio das redes sociais

     Nesta quinta-feira (13), o deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) usou as redes sociais para criticar o governo federal em razão da taxação de compras feitas em sites como Shein, Shoppe e AliExpress. Na publicação, o parlamentar ironizou o presidente Lula (PT), chamando o petista de “pai dos pobres” que “está aumentando em 60% ou mais o preço” de compras de pequeno valor.

Deltan citou ainda o caso das mobílias compradas para o Palácio da Alvorada, residência do chefe do Executivo. Os itens (cinco móveis e um colchão) custaram R$ 196.770. O sofá, que tem mecanismo elétrico (reclinável para a cabeça e os pés), custou R$ 65.140. Já a cama do casal custou R$ 42.230.

– Governo em desespero para encobrir a verdade e diminuir a revolta: o “pai dos pobres” está aumentando em 60% ou mais o preço de suas compras de pequeno valor (até 50 dólares) na Shopee, AliExpress e Shein. Como o imposto também incide sobre o frete internacional, ficará mais caro do que a própria mercadoria muitas vezes. Mas a justificativa é nobre: é preciso investir em mais sofás de R$ 65 mil – com controle remoto, claro! – escreveu o deputado, no Twitter.

GOVERNO VAI TAXAR COMPRAS DE ATÉ 50 DÓLARES
O governo Lula (PT) precisa criar novas fontes de receita para sustentar o novo arcabouço fiscal e, também, atender às demandas de empresários que pedem o fim da isenção do Imposto de Importação. Com isso, optou por taxar encomendas de até 50 dólares (aproximadamente R$ 250,61) a pessoas físicas.

No fim de março, um grupo de empresários enviou um documento à cúpula do governo reivindicando alguma ação a fim de evitar que empresas de comércio eletrônico, tais como Shopee, AliExpress e Shein continuem gozando do privilégio fiscal, o que poderia caracterizar concorrência desleal no Brasil. Praticando preços bem mais atraentes, essas varejistas asiáticas representam parte considerável dessa fatia de mercado brasileiro.

Um interlocutor do Ministério da Fazenda disse ao jornal Folha de S.Paulo que a isenção do referido imposto vem sendo utilizada de modo ilícito por empresas do varejo eletrônico, que inserem pessoas físicas como remetentes, burlando a fiscalização.

Fernando Haddad afirmou que a projeção é de arrecadar até R$ 8 bilhões com a taxação das plataformas de varejo internacionais que, hoje, conseguem burlar o fisco.

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