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Justiça manda soltar suspeita de invadir celulares de autoridades

 O juiz federal Ricardo Leite, da 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília, determinou nesta quarta-feira (2) a soltura de Suelen Priscila de Oliveira, investigada na Operação Spoofing e suspeita de invadir o celular de autoridades.

O juiz cumpre decisão desta terça-feira (1º) da Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) que julgou um habeas corpus apresentado pela defesa de Suelen. A decisão da Turma de expedir o alvará de soltura da suspeita foi unânime.

Na mesma decisão, o TRF-1 negou o habeas corpus a Gustavo Henrique Elias Santos, marido de Suelen, e também investigado na operação.

O tribunal determinou, porém, que em liberdade, ela deve cumprir medidas cautelares. Entre elas:

  • atualização do endereço, telefones e demais informações onde possa ser localizada;
  • entrega do passaporte à Justiça;
  • comparecimento mensal à Justiça para informar e justificar suas atividades;
  • proibição de manter contato com os demais investigados, direta ou indiretamente, até o fim das investigações ou decisão judicial;
  • recolher-se em casa no período noturno, compreendido entre 20 (vinte) e 06 (seis) horas, bem como nos finais de semana e feriados.

Suelen não tinha passagem pela polícia. Ela foi presa em São Paulo junto com o marido, também investigado, Gustavo Henrique Elias Santos.

Já foram deflagradas duas fases da Operação Spoofing com a prisão de seis suspeitos, entre eles Suelen. Cinco deles seguem presos em Brasília.

A primeira etapa da operação foi deflagrada em julho, após o site The Intercept divulgar trocas de mensagens entre procuradores da Lava Jato e o então juiz Sergio Moro.

 
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