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Forças Armadas devem atender ao clamor popular, diz Eli Borges

“A imensa maioria, de boa-fé, na frente dos quartéis cantando o hino nacional com a bandeira nacional, estava a serviço da consolidação da democracia brasileira”, completou.

    O líder da bancada evangélica na Câmara, deputado federal Eli Borges (PL-TO), defendeu que uma minoria infiltrada nos atos do 8 de Janeiro fez com que muita gente boa fosse presa. Na avaliação do congressista, as pautas defendidas são válidas, e as Forças Armadas têm o papel de “atender ao clamor popular”.

“Quero compreender que tem uma pequena minoria de baderneiros infiltrados e, às vezes, algumas pessoas na sua simplicidade, mas eles não representam o pensamento da maioria dos brasileiros. Tem muita gente boa que está buscando a sua liberdade e está presa”, disse o deputado em entrevista à Folha de S. Paulo, publicada na noite de sábado (25).

“A imensa maioria, de boa-fé, na frente dos quartéis cantando o hino nacional com a bandeira nacional, estava a serviço da consolidação da democracia brasileira”, completou.

A bancada evangélica ampliou sua atuação durante o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), com pautas como o Estatuto do Nascituro. Nos próximos 2 anos, Borges vai se revezar na liderança do grupo com o deputado Silas Câmara (Republicanos-AM).

O político disse que não faz oposição aos demais Poderes, nem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Porém, se posicionou contra opiniões do petista. “[Lula] verbalizou muitas vezes um pensamento diferente daquilo que mais de 80% da população conservadora prega e defende”, falou.

Quando questionado se a eleição de Lula significa um apoio da população às pautas defendidas por ele, Borges admitiu que, “de alguma forma”, sim, mas explicou: “A igreja não é política nem tem partido político. Dentro do segmento evangélico, naturalmente o Lula teve um percentual significativo de pessoas que sempre acreditaram que ele não faria exatamente aquilo que ele estava pregando.”

O deputado citou o aborto como exemplo. “[Lula] disse que o aborto é uma questão ligada à saúde da mulher. Nós [evangélicos] temos uma visão diferente disso”, afirmou. “Não concordo que tenha aborto no Brasil. Defendo a vida desde o nascituro. Defendo a vida, e o dono da vida é Deus.”

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